Hoje, o financiamento imobiliário é o principal meio de acesso à conquista da casa própria no Brasil. E em 2020, apesar da crise econômica causada pelo COVID-19, a venda de imóveis aumentou significativamente.

Em comparação com 2019, por exemplo, os financiamentos imobiliários para a compra e a construção de imóveis apresentaram crescimento de 57,5%. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Além disso, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a venda de imóveis cresceu 58% durante 2020 e registrou o melhor resultado desde 2014. No período, foram comercializadas mais de 13 mil unidades, o que representa o melhor resultado mensal do indicador desde maio de 2014.

O principal motivo para esse aumento foi a queda dos juros - como a taxa Selic, que atingiu um patamar histórico de 2% ao ano em 2020 -, fator que acirrou ainda mais a competição entre instituições financeiras em relação ao crédito imobiliário. 

Ainda que em junho de 2021 a taxa Selic tenha chegado em 4,25% ao ano, o valor ainda é baixo. Com essa mudança, os juros das linhas de crédito imobiliário foram reduzidos e o financiamento ficou até 30% mais barato. Houve, assim, um aumento da oferta no mercado, o que criou um terreno favorável à concessão de crédito.

Nesse contexto, quem sai ganhando é o consumidor que, em 2021, passa a ter maior facilidade em contratar um financiamento imobiliário e, consequentemente, pode tirar da gaveta seus sonhos de adquirir a casa própria ou aumentar seu patrimônio. 

Além de aproveitar os juros mais baixos, para reduzir o valor do financiamento e o prazo de pagamento, uma das formas mais fáceis é pagar de forma adiantada as parcelas sempre que possível. 

Ou seja, para economizar ainda mais, o ideal é amortizar o financiamento, garantindo assim a não incidência de juros sobre o seu saldo devedor. Amortizar nada mais é que pagar uma parte do seu saldo devedor para reduzir o valor final da sua dívida. Com isso, o valor financiado diminui e o total de juros pagos também, já que esses passam a incidir sobre uma quantia menor. 

Essas parcelas do financiamento pagas antecipadamente, podem ser feitas com parte do FGTS, seguindo as regras do fundo, ou a qualquer momento, com recursos que você tenha economizado ou trabalhado a mais para garantir.

A seguir, explicamos com mais detalhes como amortizar um financiamento e quitar sua dívida em muito menos tempo. Entre outros pontos, você vai conferir:

  • Como amortizar o financiamento?
  • Como gerar um boleto de amortização?
  • FGTS e 13º salário: recursos para amortizar


Como amortizar o financiamento?


A amortização do financiamento é quando você quita totalmente ou reduz parcialmente seu saldo devedor. Ou seja, quando você adianta o pagamento de uma parte do saldo devedor, seja na entrada ou ao longo do financiamento, ele diminui. 

Enquanto na parcela convencional se paga o valor do imóvel mais a taxa de juros, ao amortizar você está pagando diretamente o valor bruto do imóvel sem a incidência da taxa de juros. Ou seja, as parcelas ficam mais baratas. 

Entre as possibilidades de amortização, há duas opções:

  • Reduzir o prazo do financiamento imobiliário ao pagar parcelas antecipadamente (e quitar a dívida mais cedo);
  • Ou reduzir o valor das parcelas de financiamento ao amortizar parte do saldo devedor (quitar a dívida no mesmo período de tempo, mas tornar as prestações mais baratas).

Para quem deseja economizar a curto prazo, em caso de uma emergência financeira ou quando o financiamento está pesando no bolso, por exemplo, reduzir o valor das parcelas pode ser uma boa escolha. 

Porém, do ponto de vista financeiro e para quem tem maior segurança financeira, o mais recomendado é diminuir o prazo. Isso porque, os juros são cobrados sobre o saldo devedor. Então, quanto mais tempo pagando as prestações, maior será o custo dos juros que você vai pagar ao final do financiamento.

Vantagens de amortizar o financiamento


1. Redução da dívida total e do tempo de pagamento


Parece meio óbvio, mas como o número de parcelas irá diminuir com a amortização, a quitação do financiamento também fica mais próxima e seu saldo devedor diminui conforme essa antecipação.

E nada melhor do que quitar uma dívida o quanto antes, não é mesmo? Com a amortização você fica menos tempo pagando o financiamento e no futuro poderá usar o dinheiro que seria das parcelas para investir em outras áreas da sua vida.

2. Menos juros e mais economia


Ao fazer a amortização das parcelas os juros e encargos são abatidos. Então, dependendo de quanto falta para terminar o seu financiamento, a economia pode ser bem grande. Lembrando que quanto mais tempo para o vencimento da parcela, mais vantagem você terá.

3. Planejamento em dia


Um financiamento é uma daquelas decisões que você faz somente depois de muita pesquisa, afinal, é algo extremamente importante pra você. Ainda mais quando se fala de realizar um sonho. Por isso, planejamento financeiro é essencial. Nisso, a amortização também pode ser uma boa aliada. Ao diminuir as parcelas, você também diminui as chances de atrasos e multas – coisas que pesam bastante no orçamento e podem ser evitadas.

Como gerar um boleto de amortização?


Para gerar um boleto de amortização e reduzir o valor da parcela ou o prazo do empréstimo, você tem três opções:

  • Via internet banking ou aplicativo do banco no qual contratou o seu financiamento;
  • Por telefone, via Central de Atendimento da instituição financeira;
  • Ou solicitando ao gerente na sua agência de preferência.

Seja qual for sua escolha, tenha sempre o número do seu contrato e documentos pessoais em mãos para facilitar a solicitação.

FGTS e 13º salário: recursos para amortizar


Para quem trabalha com carteira assinada, uma opção é amortizar o financiamento utilizando recursos do FGTS a cada dois anos, se o imóvel for financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). 

Além de amortizar (termo utilizado para abater) o saldo devedor, a pessoa pode quitar totalmente o débito, caso tenha saldo suficiente em sua conta do FGTS.

Lembrando que o FGTS pode ser usado para dar entrada no financiamento e, depois de 12 meses, ser resgatado novamente para usar o valor para amortizar a dívida com o banco. 

Outra forma de quitar o financiamento mais rápido, é utilizando o seu 13º salário ou economias que você tenha feito ao longo do tempo. Esses pagamentos adiantados podem ser feitos sempre que você quiser, inclusive mensalmente. 

Não esqueça, porém, de sempre avaliar muito bem a sua situação financeira e qual a melhor estratégia. Para isso, entre em contato com o seu banco e solicite uma simulação para cada possibilidade.

Quer tirar algumas dúvidas? 


Se você ainda tem dúvidas sobre
como financiar um imóvel em Franca ou como amortizar um financiamento imobiliário, conte com a consultoria especialista da Parra. 

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